Jovens brasileiros não lideram uso da internet, diz estudo

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A ideia de que os jovens brasileiros são os que mais utilizam a internet não é verdadeira. Um estudo recente do Cetic revelou que a realidade da conectividade no Brasil é bem diferente, e a desigualdade social é um dos principais fatores que limitam o acesso à internet de qualidade.

Neste post, vamos explorar os resultados dessa pesquisa e entender melhor como a conectividade varia entre diferentes faixas etárias e classes sociais no Brasil. Você vai descobrir:

  • Quais indicadores foram utilizados para medir a conectividade;
  • Como os níveis de conectividade se distribuem por idade;
  • Por que os adultos no mercado de trabalho têm maior conectividade;
  • Qual a diferença entre ter acesso à internet e utilizá-la de forma satisfatória.

Continue lendo para entender a realidade da conectividade para a maioria dos brasileiros.

Estudo do Cetic revela realidade da conectividade no Brasil

Estudo do Cetic revela realidade da conectividade no Brasil

Uma pesquisa recente do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) trouxe à tona a realidade da conectividade no Brasil, revelando que jovens brasileiros não são os líderes no uso da internet.

O estudo, que analisou os níveis de uso da internet no país, identificou deficiências no acesso, na forma de utilização e no alcance da rede em âmbito nacional.

Jovens não são maioria em conexão virtual

A pesquisa desmistifica a ideia de que os jovens são os mais conectados. Embora a faixa etária entre 10 e 24 anos apresente maior conectividade, apenas 25% desse grupo possui uma experiência completa na internet.

Graziela Castello, coordenadora do estudo, explica que a inclusão digital não está diretamente relacionada à idade, contrariando a crença de que os jovens são “superconectados”.

Desigualdade social impacta conectividade

A desigualdade social é apontada como o principal motivo para a baixa conectividade entre os jovens. A realidade de um jovem que mora na periferia, com acesso precário à internet, é muito diferente da de um jovem de classe média ou alta.

Essas diferenças, segundo Castello, “potencializam desigualdades já existentes”, colocando jovens de baixa renda em desvantagem no mercado de trabalho.

Indicadores de conectividade

O estudo do Cetic.br considerou nove indicadores para avaliar a conectividade no Brasil:

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  • Custo da conexão domiciliar
  • Plano de celular
  • Dispositivos per capita
  • Computador no domicílio
  • Uso diversificado de dispositivos
  • Tipo de conexão domiciliar
  • Velocidade da conexão domiciliar
  • Frequência de uso da internet
  • Locais de uso diversificado

Maior conectividade entre 25 e 44 anos

A pesquisa revela que apenas 16% dos jovens entre 10 e 15 anos e 24% dos jovens entre 16 e 24 anos preenchem de 7 a 9 dos indicadores de conectividade.

Os níveis mais elevados de conectividade ocorrem entre os grupos etários de maior incidência no mercado de trabalho, ou seja, entre 25 e 44 anos.

Jovens não são maioria em experiência completa na internet

Jovens não são maioria em experiência completa na internet

Apesar de serem a geração que nasceu na era digital, os jovens brasileiros não são os que mais usufruem de uma experiência completa na internet.

Um estudo do Cetic (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) revelou que apenas 25% das pessoas entre 10 e 24 anos têm acesso pleno à rede.

Desigualdade social limita acesso

A pesquisa aponta a desigualdade social como principal fator para essa realidade.

Jovens de baixa renda, moradores de periferias, enfrentam dificuldades de acesso, seja pela falta de infraestrutura ou pelo alto custo dos serviços.

Experiência completa vai além do acesso

A coordenadora do estudo, Graziela Castello, destaca que a experiência completa na internet vai além do simples acesso.

Ela envolve fatores como qualidade da conexão, variedade de dispositivos, frequência de uso e diversidade de locais de acesso.

Mercado de trabalho exige habilidades digitais

A falta de uma experiência completa na internet coloca os jovens em desvantagem no mercado de trabalho, cada vez mais digital.

Habilidades digitais são essenciais para diversas profissões e a falta delas pode limitar as oportunidades de emprego.

Desigualdade social como principal fator de limitação

Desigualdade social como principal fator de limitação

A pesquisa do Cetic revela que a desigualdade social é o principal obstáculo para a inclusão digital dos jovens brasileiros.

Fatores como renda, localização geográfica e acesso à educação influenciam diretamente na qualidade da conexão e na capacidade de utilizar a internet de forma plena.

Impactos da desigualdade digital

Jovens de baixa renda, que residem em áreas periféricas, enfrentam dificuldades para acessar a internet de qualidade, o que limita suas oportunidades de educação, trabalho e desenvolvimento pessoal.

A falta de acesso a dispositivos adequados, como computadores e smartphones, também contribui para a exclusão digital.

Consequências para o futuro

A desigualdade digital pode ter consequências graves para o futuro dos jovens brasileiros.

A falta de habilidades digitais pode dificultar a inserção no mercado de trabalho, que cada vez mais exige conhecimentos tecnológicos.Indicadores de conectividade utilizados na pesquisa

Indicadores de conectividade utilizados na pesquisa

A pesquisa sobre níveis de conectividade no Brasil considerou nove indicadores para avaliar a qualidade da experiência online dos usuários.

Esses indicadores abrangem aspectos como custo, infraestrutura, dispositivos e frequência de uso.

Custo e infraestrutura

O custo da conexão domiciliar e do plano de celular foram considerados para avaliar a acessibilidade financeira da internet.

A pesquisa também levou em conta o tipo de conexão domiciliar, como banda larga fixa ou móvel, e a velocidade da conexão.

Dispositivos e uso

O número de dispositivos per capita no domicílio e a presença de um computador foram indicadores da disponibilidade de equipamentos para acesso à internet.

O uso diversificado de dispositivos, como smartphones, tablets e computadores, também foi considerado.

Frequência e locais de uso

A frequência de uso da internet e a diversidade de locais de acesso, como casa, trabalho, escola e espaços públicos, foram indicadores da intensidade e da mobilidade do uso da internet.

Níveis de conectividade por faixa etária

Níveis de conectividade por faixa etária

A pesquisa do Cetic revela que a faixa etária entre 10 e 24 anos, geralmente associada ao maior uso da internet, não apresenta os níveis mais altos de conectividade no Brasil.

Apenas 16% dos jovens entre 10 e 15 anos e 24% daqueles entre 16 e 24 anos possuem uma experiência completa na internet, considerando fatores como acesso, qualidade da conexão e diversidade de dispositivos.

Os níveis mais elevados de conectividade são encontrados entre pessoas de 25 a 44 anos, faixa etária com maior presença no mercado de trabalho.

Maior conectividade entre adultos no mercado de trabalho

Maior conectividade entre adultos no mercado de trabalho

A pesquisa do Cetic revela que a maior conectividade no Brasil está entre adultos de 25 a 44 anos, faixa etária com maior presença no mercado de trabalho.

Jovens entre 10 e 24 anos, apesar de serem nativos digitais, não são maioria em termos de experiência completa na internet.

Isso significa que a inclusão digital não está diretamente ligada à idade, mas sim a fatores socioeconômicos e condições de acesso.

Acesso à internet versus uso satisfatório

Acesso à internet versus uso satisfatório

Apesar do alto índice de acesso à internet no Brasil, com 84% da população acima de 10 anos conectada, a qualidade e a forma de uso da rede ainda são desafios.

O estudo do Cetic revela que apenas 22% dos brasileiros utilizam a internet de forma satisfatória, com acesso a dispositivos, planos de dados e velocidade adequados.

Jovens: conectados, mas nem tanto

A pesquisa desmistifica a ideia de que os jovens são os mais conectados. Embora a faixa etária entre 10 e 24 anos tenha alta conectividade, a qualidade do acesso é desigual.

Somente 16% dos jovens entre 10 e 15 anos e 24% entre 16 e 24 anos possuem condições plenas de uso da internet, com acesso a diversos dispositivos e boa velocidade.

Desigualdade social impacta conectividade

A desigualdade social é um fator determinante na qualidade do acesso à internet. Jovens de periferias enfrentam limitações de infraestrutura e recursos, impactando sua experiência online.

Essa disparidade cria desvantagens para esses jovens, que ingressam no mercado de trabalho com menos habilidades digitais e oportunidades.

Indicadores de conectividade

O estudo do Cetic avaliou nove indicadores para determinar o nível de conectividade, incluindo:

  • Custo da conexão domiciliar
  • Plano de celular
  • Dispositivos per capita
  • Computador no domicílio
  • Uso diversificado de dispositivos
  • Tipo de conexão domiciliar
  • Velocidade da conexão domiciliar
  • Frequência de uso da internet
  • Locais de uso diversificado

Realidade da conectividade para a maioria dos brasileiros

Realidade da conectividade para a maioria dos brasileiros

Apesar de o Brasil ter uma grande população conectada, a qualidade da conexão e o acesso à internet ainda são desafios para muitos brasileiros.

A desigualdade social é um dos principais fatores que contribuem para essa realidade, limitando o acesso à tecnologia e à informação para uma parcela significativa da população.

Jovens não são maioria em conexão virtual

Um estudo do Cetic (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) revelou que jovens entre 10 e 24 anos não são a maioria entre os brasileiros com experiência completa na internet.

Isso significa que muitos jovens, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, enfrentam dificuldades para se conectar e aproveitar os benefícios da internet.

Condições precárias de conectividade

A pesquisa do Cetic aponta que uma parcela significativa dos jovens brasileiros possui condições precárias de conectividade, o que pode impactar negativamente suas oportunidades de educação, trabalho e desenvolvimento pessoal.

A falta de acesso à internet de qualidade pode limitar o acesso à informação, à educação a distância e a oportunidades de trabalho que exigem habilidades digitais.

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