A internet morta. Você já ouviu falar dessa teoria da conspiração que está causando alvoroço online? Muitos acreditam que a internet que conhecemos e amamos está mudando, e não para melhor.
Parece que os dias de conteúdo original e interação humana genuína estão diminuindo, substituídos por um mar de postagens repetitivas, respostas automatizadas e conteúdo gerado por IA. Mas qual é a verdade por trás dessa teoria? A internet realmente está morta, dominada por inteligência artificial e controlada por governos e grandes corporações?
Neste post, vamos nos aprofundar na teoria da internet morta, explorando suas origens, as evidências que a sustentam e o impacto do conteúdo gerado por IA. Vamos examinar se essa teoria é apenas uma fantasia conspiratória ou um reflexo assustador da realidade. Prepare-se para descobrir a verdade por trás da internet morta e o que o futuro reserva para a rede mundial de computadores.
A Ascensão da Teoria da Internet Morta
Você tem a impressão de que a internet mudou bastante de alguns anos para cá? Muita gente compartilha dessa percepção, mas não exatamente no sentido de variedade de conteúdo, velocidade de acesso ou oferta de opções.
Uma teoria da conspiração que já circula online há algum tempo voltou a ter força recentemente e parece se encaixar nesse contexto. Segundo ela, a “rede mundial de computadores” de fato se transformou, só que para pior e dependendo cada vez menos dos usuários humanos para se manter funcionando.
O que é a teoria da internet morta? A teoria da internet morta (ou Dead Internet Theory, no termo original em inglês) é uma hipótese levantada por um usuário anônimo em fóruns digitais como o 4chan por volta de 2019.
Segundo ela, a internet contemporânea é bem diferente da rede que ganhou o mundo comercialmente a partir da segunda década da metade de 1990. Nesse período de pioneirismo, usuários humanos eram os responsáveis por manter a comunidade unida e por produzir todo o conteúdo consumido.
A internet “raiz” já não existe mais, segundo a teoria. A partir de um determinado momento, porém, tudo mudou. Depois de um tempo, por volta de 2017, a internet original teria deixado de existir em essência. Ela foi abandonada por boa parte dos administradores humanos e passou a ser controlada por uma inteligência artificial (IA).
Como consequência, a maior parte do conteúdo produzido hoje é de autoria desses robôs, que reciclam e repostam as mesmas mídias. Os materiais feitos por humanos ainda existem, mas são marginalizados e cada vez mais restritos.
Qual o motivo dessa guinada para o automatizado? Segundo a teoria, essa é uma ação proposital do governo e de grandes corporações. Basicamente, o objetivo é manter o controle da população, direcionar o que deve ser consumido nas redes sociais e vigiar a humanidade de perto.
Os argumentos usados para reforçar essa teoria envolvem principalmente a postagem repetitiva das mesmas imagens, discussões e respostas em plataformas digitais. É como se os tais robôs já estivessem chegando ao ápice da própria criatividade e agora só replicam conteúdos antigos.
Uma Internet Dominada por IA
A teoria da internet morta sugere que a internet que conhecemos está sob o domínio de inteligências artificiais (IA). Essa mudança teria ocorrido de forma gradual, a partir de 2017, com a substituição de administradores humanos por sistemas automatizados.
Segundo a teoria, a maior parte do conteúdo online atual é gerada por robôs. Eles reciclam e repostam as mesmas mídias, criando um ciclo repetitivo de informações. Conteúdos produzidos por humanos ainda existem, mas são marginalizados pelos algoritmos.
Essa predominância da IA, de acordo com a teoria, teria como objetivo o controle da população. Governos e grandes corporações usariam a internet para direcionar o consumo de informações e vigiar as atividades online.
Evidências da Influência da IA
A presença crescente de conteúdo gerado por IA e a participação de bots em redes sociais são apontadas como evidências da teoria. No X (antigo Twitter), respostas automatizadas de contas verificadas inundam publicações relevantes, com textos genéricos e sem relação com o conteúdo original.
No Facebook, o compartilhamento de imagens criadas por IA, como o “Jesus de camarão”, viraliza com comentários que parecem igualmente falsos. Essa tendência reforça a ideia de que a originalidade e a curadoria humana estão diminuindo nas redes.
Buscadores como o Google também exibem sinais da influência da IA. O conteúdo se torna repetitivo, com textos recentes, possivelmente escritos com auxílio de IA, ocupando posições de destaque nos resultados de pesquisa.
Os algoritmos, cada vez mais sofisticados, filtram, organizam e recomendam o conteúdo que consumimos. Essa personalização, embora eficiente em plataformas como o TikTok, parece ter piorado em outros casos, reforçando a sensação de uma internet controlada por máquinas.
Evidências e Argumentos da Teoria
Os argumentos usados para reforçar essa teoria envolvem principalmente a postagem repetitiva das mesmas imagens, discussões e respostas em plataformas digitais. É como se os tais robôs já estivessem chegando ao ápice da própria criatividade e agora só replicam conteúdos antigos.
O principal ponto que joga a favor da teoria da internet morta é a presença cada vez mais frequente de conteúdos gerados por IA ou a participação de bots em redes sociais.
A Era dos Bots
Basta acessar o X, antigo Twitter, para ter uma ideia do que está acontecendo. Muitas publicações de usuários relevantes ou que viralizam são inundadas por respostas automatizadas. Feitas inclusive por contas verificadas, elas trazem um texto genérico e sem muita relação com a postagem original.
Postagens voltadas somente para engajamento e os robôs que vendem conteúdo adulto, quase sempre com o recado “Os meus nus no meu perfil”, até já viraram piada tamanha a frequência com que aparecem.
Facebook e Conteúdo Artificial
No Facebook, a situação é similar. Por lá, porém, o que mais tem se popularizado é o compartilhamento de imagens feitas artificialmente por serviços como o DALL-E 3 com base em um comando de texto.
Um exemplo é a série de ilustrações mostrando a figura de Jesus Cristo com um formato de camarões e outros crustáceos. Ela viralizou na plataforma, tem comentários que parecem igualmente falsos (ou enganou muita gente) e joga a favor de que temos cada vez menos originalidade ou curadoria humana nas redes.
O Domínio dos Algoritmos
Outra possível evidência de domínio da IA está nos buscadores como o Google. Para começar, ele agora está inundado de muitos conteúdos parecidos entre si, com muitos textos recentes bem ranqueados já provavelmente escritos com ajuda de um serviço como o ChatGPT.
Além disso, como aponta a teoria da internet morta, os algoritmos hoje estão mesmo cada vez mais responsáveis por filtrar, organizar e recomendar conteúdos que consumimos no nosso dia a dia. Salvo exceções como o TikTok, que oferece uma personalização mais complexa e precisa, esses robôs de recomendação parecem mesmo ter piorado nos últimos anos.
A Realidade da Internet Morta
A teoria da internet morta é, antes de tudo, uma teoria da conspiração. Isso significa que ela pode até trazer uma angústia realista como ponto de partida, mas acaba direcionada para um debate menos racional e não deve ser levada como verdadeira em sua totalidade.
Especificamente, devemos desconsiderar a reflexão de que “governos e empresas” estão por trás dessa revolução artificial da internet para controlar a população.
Ao sugerir que o conteúdo está cada vez mais automatizado e supervisionado por máquinas em vez de pessoas, porém, ela cada vez mais parece verdadeira para muita gente.
Evidências da Automatização
O principal ponto que joga a favor da teoria da internet morta é a presença cada vez mais frequente de conteúdos gerados por IA ou a participação de bots em redes sociais.
Basta acessar o X, antigo Twitter, para ter uma ideia do que está acontecendo. Muitas publicações de usuários relevantes ou que viralizam são inundadas por respostas automatizadas. Feitas inclusive por contas verificadas, elas trazem um texto genérico e sem muita relação com a postagem original.
Postagens voltadas somente para engajamento e os robôs que vendem conteúdo adulto, quase sempre com o recado “Os meus nus no meu perfil”, até já viraram piada tamanha a frequência com que aparecem.
No Facebook, a situação é similar. Por lá, porém, o que mais tem se popularizado é o compartilhamento de imagens feitas artificialmente por serviços como o DALL-E 3 com base em um comando de texto.
Um exemplo é a série de ilustrações mostrando a figura de Jesus Cristo com um formato de camarões e outros crustáceos. Ela viralizou na plataforma, tem comentários que parecem igualmente falsos (ou enganou muita gente) e joga a favor de que temos cada vez menos originalidade ou curadoria humana nas redes.
Outra possível evidência de domínio da IA está nos buscadores como o Google. Para começar, ele agora está inundado de muitos conteúdos parecidos entre si, com muitos textos recentes bem ranqueados já provavelmente escritos com ajuda de um serviço como o ChatGPT.
Além disso, como aponta a teoria da internet morta, os algoritmos hoje estão mesmo cada vez mais responsáveis por filtrar, organizar e recomendar conteúdos que consumimos no nosso dia a dia. Salvo exceções como o TikTok, que oferece uma personalização mais complexa e precisa, esses robôs de recomendação parecem mesmo ter piorado nos últimos anos.
Em resumo, portanto, a teoria da internet morta não é verdade e, basicamente, é uma história inventada com teor conspiratório. Entretanto, ela levanta um debate interessante e válido sobre a profusão de conteúdos gerados artificialmente. Esse tema é ainda mais relevante atualmente, em uma situação que já parece difícil de lidar e tende a ficar ainda mais insustentável.
Impacto do Conteúdo Gerado por IA
O principal ponto que joga a favor da teoria da internet morta é a presença cada vez mais frequente de conteúdos gerados por IA ou a participação de bots em redes sociais.
Basta acessar o X, antigo Twitter, para ter uma ideia do que está acontecendo. Muitas publicações de usuários relevantes ou que viralizam são inundadas por respostas automatizadas. Feitas inclusive por contas verificadas, elas trazem um texto genérico e sem muita relação com a postagem original.
Postagens voltadas somente para engajamento e os robôs que vendem conteúdo adulto, quase sempre com o recado “Os meus nus no meu perfil”, até já viraram piada tamanha a frequência com que aparecem.
No Facebook, a situação é similar. Por lá, porém, o que mais tem se popularizado é o compartilhamento de imagens feitas artificialmente por serviços como o DALL-E 3 com base em um comando de texto.
Um exemplo é a série de ilustrações mostrando a figura de Jesus Cristo com um formato de camarões e outros crustáceos. Ela viralizou na plataforma, tem comentários que parecem igualmente falsos (ou enganou muita gente) e joga a favor de que temos cada vez menos originalidade ou curadoria humana nas redes.
Evidências nos Buscadores
Outra possível evidência de domínio da IA está nos buscadores como o Google. Para começar, ele agora está inundado de muitos conteúdos parecidos entre si, com muitos textos recentes bem ranqueados já provavelmente escritos com ajuda de um serviço como o ChatGPT.
Além disso, como aponta a teoria da internet morta, os algoritmos hoje estão mesmo cada vez mais responsáveis por filtrar, organizar e recomendar conteúdos que consumimos no nosso dia a dia. Salvo exceções como o TikTok, que oferece uma personalização mais complexa e precisa, esses robôs de recomendação parecem mesmo ter piorado nos últimos anos.
O Futuro da Internet
Diante dessa crescente automação, fica a pergunta: qual o futuro da internet? A resposta, como a própria rede, é complexa e multifacetada. Uma possibilidade é que a inteligência artificial continue a se expandir, moldando a experiência online de maneira ainda mais profunda.
Isso pode significar maior personalização de conteúdo, com algoritmos cada vez mais sofisticados, capazes de prever e atender às nossas necessidades e desejos. Ao mesmo tempo, essa personalização pode nos levar a bolhas de filtro ainda mais fechadas, limitando nossa visão de mundo e dificultando o acesso a informações diversas.
A necessidade de um futuro consciente
Para evitar um futuro dominado por bots e algoritmos, é crucial que os usuários humanos se engajem ativamente na construção da internet. Isso significa buscar fontes de informação confiáveis, diversificar o consumo de conteúdo e, principalmente, produzir conteúdo original e autêntico.
A educação digital também é fundamental para que as pessoas compreendam o funcionamento dos algoritmos e o impacto da inteligência artificial em suas vidas. Com conhecimento, podemos usar a tecnologia a nosso favor, em vez de sermos controlados por ela.
O futuro da internet ainda está em aberto. Se queremos uma rede livre, diversa e humana, precisamos agir agora para garantir que a internet continue sendo um espaço de criação, conexão e compartilhamento genuíno.