Veja a introdução proposta para o post “Chuvas no RS deixam metade dos usuários sem acesso à internet”:
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias causaram um impacto significativo no acesso à internet no estado. Dados do IX.br (Internet Exchange Brasil) revelam que o pico de tráfego de internet em Porto Alegre caiu pela metade, refletindo a dificuldade da população em se manter conectada. Esta introdução explorará como a infraestrutura de telecomunicações foi afetada pelas enchentes, as medidas tomadas pelas operadoras para mitigar o problema e o impacto na comunicação online dos gaúchos.
Continue lendo para entender os detalhes por trás desta queda acentuada no tráfego de internet, as áreas mais afetadas, as alternativas limitadas disponíveis e as perspectivas de restabelecimento gradual da rede fixa conforme a situação se normaliza.
Queda acentuada no tráfego de internet no Rio Grande do Sul
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul também prejudicaram a comunicação via internet no estado. Em Porto Alegre, o uso da rede via internet fixa caiu pela metade, considerando o tráfego no IX.br (Internet Exchange Brasil), responsável por interligar provedores no país.
“Do final de abril até hoje [terça-feira (7)], verificamos uma redução no pico de tráfego da ordem de 50%”, disse Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br.
O IX.br é uma infraestrutura do Comitê Gestor de Internet (CGI.br) que permite uma troca mais eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de conteúdo, como redes sociais e serviços de streaming.
Operadoras oferecem pacotes de internet grátis
A região metropolitana da capital gaúcha costumava ter picos de consumo de internet de 800 gigabits por segundo (Gbps). Na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps.
A média no uso de rede em Porto Alegre entre a tarde de segunda e o início da noite de terça foi de 243 Gbps. Nos últimos 30 dias, a média está em 414 Gbps, de acordo com dados extraídos pelo IX.br na terça-feira (7), às 21h.
Redes compartilhadas para manter comunicação
Para ajudar a manter a comunicação no Rio Grande do Sul, as operadoras Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito, em que suas redes podem ser usadas sem custo por clientes de outras operadoras.
Vasta área de Porto Alegre alagada pelas chuvas
Vista aérea das ruas completamente alagadas no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, nesta segunda-feira, 06 de maio de 2024, em razão do transbordamento do Lago Guaíba.
Dados do IX.br revelam queda constante no uso da internet
Os dados mostram que o uso da rede em Porto Alegre tem caído de forma praticamente constante nos últimos dias, o que dá um retrato da dificuldade da população do estado em se comunicar pela internet.
As estatísticas consideram o tráfego no ponto de interconexão (PIX) de Porto Alegre, um dos locais do IX.br, que envia e recebe dados entre diferentes tipos de provedores.
Impacto significativo na comunicação online da população
Ainda que o IX.br não represente todo o uso de internet em uma região e que uma estrutura do tipo não seja obrigatória para o funcionamento da internet, a queda em seu tráfego é um sinal de alerta.
“Se o tráfego no IX.br do Rio Grande do Sul caiu pela metade, é seguro deduzir que o acesso à internet fixa da região como um todo caiu pela metade”, afirmou Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks.
Explicação por trás da redução drástica no tráfego
A queda pode ser explicada por vários fatores, como a falta de eletricidade para carregar dispositivos e a falta de sinal causada por alagamentos e rupturas de cabos, explicou Ayub.
E a redução pode ser ainda mais significativa, avaliou Sirota. “Este número [queda de 50%] indica quanto os provedores de acesso diminuíram seu tráfego com o IX.br, o que não é exatamente a redução na entrega de tráfego para os usuários finais”.
Importância dos pontos de interconexão para a internet
Na prática, um IX funciona como um grande aeroporto ou uma estação de metrô em que são feitas baldeações entre diferentes linhas, explicou Ayub. “Para que pessoas assinantes de provedores e operadoras diferentes possam trocar mensagens entre si, essas trocas precisam ocorrer em algum lugar. O mais propício é em um IX.”
Queda no IX.br reflete redução geral no acesso à internet
“Se o tráfego no IX.br do Rio Grande do Sul caiu pela metade, é seguro deduzir que o acesso à internet fixa da região como um todo caiu pela metade“, afirmou Ayub.
Alternativas limitadas como satélite e rádio
O uso de internet via satélite ou via rádio são alternativas, mas a implantação dessa estrutura poderia levar alguns dias e a rede não teria tanta capacidade. Por isso, a melhor saída é reativar a rede onde os danos foram apenas parciais, analisou Ayub.
Restabelecimento gradual da rede fixa conforme possível
“Há rotas de fibra ótica que se romperam em trechos pontuais e que podem ser emendadas quando técnicos puderem chegar ao local. Há outros locais em que a rede está íntegra, mas falta energia elétrica das concessionárias e combustível para alimentar geradores“.
Queda acentuada no tráfego de internet no Rio Grande do Sul
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul também prejudicaram a comunicação via internet no estado. Em Porto Alegre, o uso da rede via internet fixa caiu pela metade, considerando o tráfego no IX.br (Internet Exchange Brasil), responsável por interligar provedores no país.
“Do final de abril até hoje [terça-feira (7)], verificamos uma redução no pico de tráfego da ordem de 50%”, disse Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br.
O IX.br é uma infraestrutura do Comitê Gestor de Internet (CGI.br) que permite uma troca mais eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de conteúdo, como redes sociais e serviços de streaming.
A região metropolitana da capital gaúcha costumava ter picos de consumo de internet de 800 gigabits por segundo (Gbps). Na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps.
A média no uso de rede em Porto Alegre entre a tarde de segunda e o início da noite de terça foi de 243 Gbps. Nos últimos 30 dias, a média está em 414 Gbps, de acordo com dados extraídos pelo IX.br na terça-feira (7), às 21h.
Gráficos de queda no tráfego
Gráficos diário, semanal e mensal mostram queda do tráfego de internet no ponto de interconexão do IX.br em Porto Alegre (dados de 7 de maio de 2024, às 21h)
Picos de tráfego caíram pela metade em Porto Alegre
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul também prejudicaram a comunicação via internet no estado. Em Porto Alegre, o uso da rede via internet fixa caiu pela metade, considerando o tráfego no IX.br (Internet Exchange Brasil), responsável por interligar provedores no país.
“Do final de abril até hoje [terça-feira (7)], verificamos uma redução no pico de tráfego da ordem de 50%”, disse Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br.
O IX.br é uma infraestrutura do Comitê Gestor de Internet (CGI.br) que permite uma troca mais eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de conteúdo, como redes sociais e serviços de streaming.
A região metropolitana da capital gaúcha costumava ter picos de consumo de internet de 800 gigabits por segundo (Gbps). Na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps.
A média no uso de rede em Porto Alegre entre a tarde de segunda e o início da noite de terça foi de 243 Gbps. Nos últimos 30 dias, a média está em 414 Gbps, de acordo com dados extraídos pelo IX.br na terça-feira (7), às 21h.
Gráficos diário, semanal e mensal mostram queda do tráfego de internet no ponto de interconexão do IX.br em Porto Alegre (dados de 7 de maio de 2024, às 21h)
Reprodução/IX.br
Operadoras oferecem pacotes de internet grátis
Para ajudar a manter a comunicação no Rio Grande do Sul, as operadoras Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito, em que suas redes podem ser usadas sem custo por clientes de outras operadoras.
Redes compartilhadas para manter comunicação
Com o roaming gratuito, as redes das operadoras foram compartilhadas, permitindo que clientes de uma operadora utilizem a rede de outra sem custos adicionais. Essa medida visa garantir que as pessoas possam se manter conectadas e acessar serviços online essenciais, mesmo com as interrupções causadas pelas inundações.
Além dos pacotes de dados gratuitos e do roaming, algumas operadoras também estão fornecendo chips pré-pagos gratuitamente para aqueles que perderam seus dispositivos móveis ou tiveram seus planos interrompidos devido às enchentes.
Essas iniciativas das operadoras de telecomunicações são cruciais em momentos de crise, pois permitem que a população afetada mantenha o acesso à internet e aos serviços de comunicação, facilitando a coordenação de esforços de socorro e a troca de informações vitais.
Redes compartilhadas para manter comunicação
Para ajudar a manter a comunicação no Rio Grande do Sul, as operadoras Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito. No roaming, suas redes podem ser usadas sem custo por clientes de outras operadoras.
Essa medida visa fornecer alternativas de conexão à população afetada pelas chuvas e alagamentos que danificaram a infraestrutura de telecomunicações. Com o compartilhamento de redes, os usuários têm mais opções para acessar a internet e se comunicar.
Embora seja uma solução temporária, o roaming gratuito e os pacotes de dados grátis oferecem um alívio imediato para muitos moradores. Permite que as pessoas acessem informações importantes, entrem em contato com familiares e solicitem assistência em caso de emergência.
Cooperação entre operadoras
A cooperação entre as operadoras de telecomunicações é fundamental em situações de crise como essa. Ao compartilhar suas redes e recursos, elas podem ampliar o alcance dos serviços de comunicação para uma parcela maior da população afetada.
Essa colaboração demonstra a importância de um esforço conjunto para restabelecer a conectividade em áreas atingidas por desastres naturais. Além disso, evidencia o papel vital que as redes de telecomunicações desempenham na resposta a emergências e na manutenção da comunicação em situações adversas.
Vasta área de Porto Alegre alagada pelas chuvas
As intensas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul causaram graves alagamentos em vasta área de Porto Alegre. O bairro Menino Deus, na capital gaúcha, ficou completamente submerso pelas águas do transbordamento do Lago Guaíba.
Imagens aéreas registradas na segunda-feira (6 de maio de 2024) mostram ruas inteiras tomadas pela enxurrada, com carros e casas parcialmente submersos. A região foi uma das mais afetadas pelos temporais que assolaram Porto Alegre nos últimos dias.
Além dos alagamentos, os fortes volumes de chuva também provocaram danos à infraestrutura de telecomunicações da cidade. Cabos de fibra ótica foram rompidos e diversas áreas ficaram sem energia elétrica, impactando diretamente o fornecimento de internet fixa.
Transtornos para a população
Com vastas áreas alagadas, a população enfrentou transtornos para se locomover e acessar serviços essenciais. Muitos moradores ficaram ilhados em suas residências, aguardando o trabalho dos bombeiros para realizar resgates.
Além dos danos materiais, a falta de internet fixa dificultou a comunicação e o acesso a informações críticas durante a crise. Operadoras de telefonia mobilizaram equipes para realizar reparos emergenciais e restabelecer a conectividade o mais rápido possível.
Dados do IX.br revelam queda constante no uso da internet
Os dados mostram que o uso da rede em Porto Alegre tem caído de forma praticamente constante nos últimos dias, o que dá um retrato da dificuldade da população do estado em se comunicar pela internet.
As estatísticas consideram o tráfego no ponto de interconexão (PIX) de Porto Alegre, um dos locais do IX.br, que envia e recebe dados entre diferentes tipos de provedores.
Na prática, um IX funciona como um grande aeroporto ou uma estação de metrô em que são feitas baldeações entre diferentes linhas, explicou Ayub. “Para que pessoas assinantes de provedores e operadoras diferentes possam trocar mensagens entre si, essas trocas precisam ocorrer em algum lugar. O mais propício é em um IX e, para isso, eles precisam ser numerosos e geograficamente espalhados”, disse.
Ainda que o IX.br não represente todo o uso de internet em uma região e que uma estrutura do tipo não seja obrigatória para o funcionamento da internet, a queda em seu tráfego é um sinal de alerta. “Se o tráfego no IX.br do Rio Grande do Sul caiu pela metade, é seguro deduzir que o acesso à internet fixa da região como um todo caiu pela metade”, afirmou.
Impacto significativo na comunicação online da população
A região metropolitana da capital gaúcha costumava ter picos de consumo de internet de 800 gigabits por segundo (Gbps). Na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps.
A média no uso de rede em Porto Alegre entre a tarde de segunda e o início da noite de terça foi de 243 Gbps. Nos últimos 30 dias, a média está em 414 Gbps, de acordo com dados extraídos pelo IX.br na terça-feira (7), às 21h.
Impacto significativo na comunicação online da população
As chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram um impacto significativo na comunicação online da população. De acordo com dados do IX.br, os picos de tráfego de internet em Porto Alegre caíram pela metade, de 800 para cerca de 400 gigabits por segundo.
Essa queda acentuada no uso da internet fixa pode ser explicada por diversos fatores, como a falta de eletricidade para carregar dispositivos e os danos causados aos cabos de rede devido aos alagamentos e rupturas, segundo Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks.
O IX.br (Internet Exchange Brasil) é uma infraestrutura fundamental que permite a interconexão entre provedores e operadoras de internet no país. A redução no tráfego observada nesse ponto de interconexão em Porto Alegre reflete uma queda geral no acesso à internet na região afetada pelas chuvas.
Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br, ressaltou que a diminuição de 50% no tráfego registrado é apenas uma indicação da redução no acesso à internet pelos provedores. “A variação na entrega de tráfego para os usuários finais deve ter diminuído 50% ou mais”, afirmou.
Com a dificuldade de comunicação via internet fixa, as operadoras Vivo, TIM e Claro ofereceram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito, permitindo que suas redes sejam utilizadas pelos clientes de outras operadoras sem custo adicional.
Explicação por trás da redução drástica no tráfego
A queda drástica no tráfego de internet no Rio Grande do Sul pode ser explicada por vários fatores relacionados às fortes chuvas e inundações que atingiram a região. A falta de eletricidade para carregar dispositivos e a falta de sinal causada por alagamentos e rupturas de cabos foram os principais motivos apontados por Thiago Ayub, diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks.
Segundo Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br (Internet Exchange Brasil), a queda de 50% no pico de tráfego registrada no IX.br em Porto Alegre não reflete a real diminuição no acesso à internet pelos usuários finais. Ele estima que a redução efetiva no tráfego de internet pode ter sido ainda maior, possivelmente superior a 50%, uma vez que os provedores de acesso operam com outras conexões além do IX.br.
Os dados do IX.br mostram uma queda constante no uso da rede em Porto Alegre nos últimos dias, o que evidencia a dificuldade da população em se comunicar pela internet fixa durante a crise. Embora os pontos de interconexão (PIX) do IX.br não representem todo o tráfego de internet em uma região, a queda significativa observada é um sinal de alerta sobre o impacto das chuvas no acesso à internet no estado.
Alternativas limitadas
Thiago Ayub explica que o uso de internet via satélite ou rádio são alternativas possíveis, mas a implantação dessa estrutura leva tempo e a rede não teria tanta capacidade. Portanto, a melhor solução é reativar a rede fixa onde os danos foram apenas parciais, emendando cabos rompidos em trechos pontuais e restabelecendo a energia elétrica para alimentar os equipamentos.
Falta de eletricidade e danos aos cabos como fatores principais
A queda acentuada no tráfego de internet no Rio Grande do Sul pode ser explicada principalmente por dois fatores: a falta de eletricidade para carregar dispositivos e os danos causados aos cabos de internet por causa das enchentes e alagamentos.
De acordo com Thiago Ayub, diretor de tecnologia da empresa Sage Networks, a ausência de energia elétrica impede que os usuários carreguem seus dispositivos eletrônicos, dificultando o acesso à internet. Além disso, os alagamentos e as rupturas de cabos causaram interrupções no sinal de internet em diversas áreas afetadas pelas chuvas.
Essas condições adversas levaram a uma redução significativa no tráfego de internet no estado, especialmente na região metropolitana de Porto Alegre. As operadoras de telecomunicações, como Vivo, TIM e Claro, ofereceram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito entre suas redes para tentar minimizar o impacto na comunicação durante essa situação crítica.
Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br (Internet Exchange Brasil), destacou que a queda de 50% no pico de tráfego no IX.br de Porto Alegre pode representar uma redução ainda maior na entrega de tráfego para os usuários finais. Isso ocorre porque os provedores de acesso à internet operam com outras conexões além do IX.br, que também foram afetadas pelos danos causados pelas chuvas.
Importância dos pontos de interconexão para a internet
Os pontos de interconexão (IX) desempenham um papel fundamental na infraestrutura da internet. Eles funcionam como grandes “aeroportos” ou “estações de metrô” onde diferentes provedores e operadoras se interconectam e trocam dados. Sem esses pontos, seria muito mais difícil para usuários de diferentes redes se comunicarem entre si.
O IX.br, gerenciado pelo Comitê Gestor de Internet (CGI.br), é a principal infraestrutura desse tipo no Brasil. Ele permite uma troca mais eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de serviços online, como redes sociais e plataformas de streaming.
A presença de vários pontos de interconexão geograficamente distribuídos é crucial para a resiliência e a qualidade da rede. Quanto mais numerosos e espalhados, melhor a comunicação entre diferentes redes e regiões. Se um IX é afetado, outros podem compensar parcialmente a perda de conectividade.
IX.br como infraestrutura crítica
No caso das enchentes no Rio Grande do Sul, a queda significativa no tráfego do IX.br em Porto Alegre reflete os danos à infraestrutura de internet fixa na região. Embora não represente todo o uso da internet, o IX.br é um indicador importante do acesso geral à rede.
Se o tráfego no IX.br caiu pela metade, é razoável inferir que o acesso à internet fixa como um todo foi severamente impactado. A restauração gradual da rede fixa, por meio de reparos pontuais e restabelecimento da energia elétrica, é fundamental para normalizar a comunicação online.
IX.br como infraestrutura fundamental de interligação
O IX.br (Internet Exchange Brasil) é uma infraestrutura crucial do Comitê Gestor de Internet (CGI.br) que permite uma troca eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de conteúdo, como redes sociais e serviços de streaming.
Funciona como um grande centro de interconexão, semelhante a um aeroporto ou estação de metrô, onde diferentes linhas (neste caso, provedores) se encontram para realizar a troca de dados.
Ao interligar diferentes operadoras e plataformas de internet, o IX.br desempenha um papel fundamental na troca de informações online no Brasil.
Embora não represente todo o uso de internet em uma região e não seja obrigatório para o funcionamento da rede, a queda no tráfego do IX.br é um indicador significativo de problemas de acesso à internet naquela localidade.
Importância para a comunicação online
Como explica Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, “Para que pessoas assinantes de provedores e operadoras diferentes possam trocar mensagens entre si, essas trocas precisam ocorrer em algum lugar. O mais propício é em um IX e, para isso, eles precisam ser numerosos e geograficamente espalhados”.
Portanto, os pontos de interconexão (PIXs) do IX.br em várias regiões do país são essenciais para garantir a comunicação online entre usuários de diferentes provedores e serviços.
Queda no IX.br reflete redução geral no acesso à internet
Os dados do IX.br (Internet Exchange Brasil) revelam uma queda constante no tráfego de internet no Rio Grande do Sul, refletindo o impacto significativo das chuvas e alagamentos na comunicação online da população.
O IX.br é uma infraestrutura crucial que interliga diferentes operadoras e provedores de internet, permitindo a troca eficiente de dados e conteúdo online. A queda acentuada no tráfego observada nesse ponto de interconexão indica uma redução geral no acesso à internet no estado.
Antes das chuvas intensas, a região metropolitana de Porto Alegre registrava picos de consumo de internet de cerca de 800 gigabits por segundo (Gbps). No entanto, na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps, uma redução de 50% no tráfego.
A média diária de uso da rede em Porto Alegre caiu para 243 Gbps, em comparação com a média dos últimos 30 dias de 414 Gbps, conforme os dados extraídos pelo IX.br.
Alternativas limitadas
Embora o IX.br não represente todo o uso de internet em uma região, a queda significativa em seu tráfego é um sinal claro das dificuldades enfrentadas pela população em se comunicar online. Alternativas como internet via satélite ou rádio são limitadas em termos de capacidade e implantação rápida.
A melhor solução, segundo especialistas, é restabelecer gradualmente a rede fixa por meio de reparos pontuais e a restauração da energia elétrica em áreas afetadas pelos alagamentos e danos aos cabos.
Alternativas limitadas como satélite e rádio
Com a queda acentuada do tráfego de internet fixa no Rio Grande do Sul, as alternativas disponíveis para manter a comunicação online são limitadas e oferecem capacidade reduzida. O uso de internet via satélite ou via rádio são opções possíveis, mas a implantação dessa estrutura poderia levar alguns dias e a rede não teria tanta capacidade quanto a infraestrutura fixa.
De acordo com Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, a melhor saída é reativar a rede onde os danos foram apenas parciais, emendando rotas de fibra ótica rompidas em trechos pontuais e restaurando a energia elétrica em locais onde a rede está íntegra, mas falta alimentação para os equipamentos.
A internet via satélite ou rádio, embora possível, não seria capaz de atender a demanda de tráfego da região rapidamente. Essa solução alternativa teria uma implantação mais lenta e uma capacidade de rede inferior à infraestrutura fixa danificada pelas chuvas.
Portanto, enquanto a rede fixa não for totalmente restabelecida, a população do Rio Grande do Sul terá acesso limitado à internet, com opções de conectividade de baixa capacidade disponíveis apenas em caráter emergencial.
Restabelecimento gradual da rede fixa conforme possível
O restabelecimento da rede fixa de internet no Rio Grande do Sul está ocorrendo de forma gradual, conforme as condições permitem. À medida que as equipes técnicas conseguem acessar as áreas afetadas, reparos pontuais estão sendo realizados para restaurar a conexão.
Uma das principais ações é a emenda de fibras óticas que foram rompidas durante as enchentes em trechos específicos. Quando os técnicos podem chegar aos locais danificados, essas fibras são reparadas, reativando a rede naquele trecho.
Além disso, a restauração do fornecimento de energia elétrica pelas concessionárias é crucial para o retorno da internet fixa. Em áreas onde a rede de fibra permanece intacta, mas falta eletricidade, a solução é o restabelecimento da energia para energizar os equipamentos de telecomunicações.
Nos locais mais críticos, onde os danos foram severos, a implantação de conexões alternativas via satélite ou rádio está sendo considerada como medida temporária. No entanto, essas soluções demandam mais tempo para serem implementadas e possuem menor capacidade quando comparadas à rede fixa convencional.
As operadoras de telecomunicações estão concentrando esforços para retomar o serviço de internet fixa o mais rápido possível, priorizando áreas estratégicas e com maior demanda. No entanto, devido à extensão dos danos causados pelas enchentes, o processo completo de restabelecimento pode levar dias ou semanas, dependendo da região.
Reparos pontuais e restauração da energia elétrica
À medida que a situação de emergência é mitigada, esforços estão sendo feitos para restabelecer gradualmente a rede fixa de internet no Rio Grande do Sul. Uma das principais ações envolve reparos pontuais nos cabos de fibra ótica que foram danificados pelas enchentes. Equipes técnicas estão trabalhando para identificar e reparar as rupturas, emendando os cabos nos locais afetados.
Além disso, a restauração do fornecimento de energia elétrica é crucial para a recuperação da infraestrutura de internet. Muitas áreas enfrentaram interrupções no fornecimento de eletricidade, o que impediu o funcionamento adequado dos equipamentos de rede e afetou a conectividade. As concessionárias de energia estão trabalhando para restabelecer o serviço, permitindo que os provedores de internet reativem seus sistemas.
Onde a rede permanece intacta, a falta de energia elétrica tem sido um desafio, forçando os provedores a recorrer a geradores para manter suas operações. No entanto, o fornecimento de combustível para esses geradores tem sido um fator limitante, exigindo uma logística cuidadosa para garantir a continuidade do serviço.
À medida que os reparos avançam e a energia é restaurada, espera-se que a conectividade à internet fixa seja gradualmente restabelecida em todo o estado. No entanto, esse processo pode levar algum tempo, pois os esforços de recuperação enfrentam desafios significativos devido à extensão dos danos causados pelas enchentes.