Aplicativos de ciclo menstrual são ferramentas populares para monitorar a saúde feminina, mas você já parou para pensar se seus dados estão realmente seguros? Especialistas alertam que muitos desses apps coletam mais informações do que o necessário, gerando preocupações sobre privacidade e segurança.
Descubra os riscos envolvidos no uso desses aplicativos, como a coleta excessiva de dados, o compartilhamento com terceiros e até mesmo o risco de vazamento. Entenda como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) se aplica a esses casos e saiba como se proteger ao utilizar apps de ciclo menstrual.
Popularidade dos apps de ciclo menstrual
Aplicativos de controle do ciclo menstrual são muito populares. No ranking dos apps mais baixados da categoria saúde e fitness da App Store do Google, por exemplo, um deles aparecia em 4° na última terça-feira (16), com mais de 100 milhões de downloads.
📱A função desses aplicativos é fornecer previsibilidade para a mulher sobre o seu ciclo. Por exemplo, quando começará a menstruação e quais são os dias férteis. Essa previsão passa a ser feita depois de a usuária inserir as datas de início e fim de alguns de seus ciclos.
Coleta excessiva de dados
Aplicativos de ciclo menstrual, apesar de úteis, podem coletar mais informações do que o necessário para sua função principal.
Especialistas alertam que dados como humor, atividade sexual e localização podem ser coletados, mesmo sem relação direta com o ciclo menstrual.
Essa coleta excessiva levanta preocupações sobre a privacidade e segurança das usuárias, pois esses dados podem ser usados para fins além do previsto.
Riscos da coleta excessiva
Um dos principais riscos é o uso de dados para direcionar anúncios personalizados, inclusive em outras plataformas como redes sociais.
Informações sensíveis, como gravidez, podem ser usadas para direcionar anúncios indesejados ou até mesmo influenciar decisões de contratação ou planos de saúde.
Outro risco é o vazamento de dados, expondo informações pessoais e de saúde das usuárias a criminosos.
Protegendo seus dados
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) proíbe o uso de dados de saúde para fins comerciais, garantindo o direito de solicitar a exclusão dos dados.
É importante ler os termos de uso e a política de privacidade antes de usar um aplicativo, verificando quais dados são coletados e como são usados.
Priorize aplicativos que armazenam dados localmente no dispositivo e permitem uso anônimo, minimizando a exposição de informações pessoais.
Monetização de dados e direcionamento de anúncios
Pesquisas apontam que a coleta de dados em apps de ciclo menstrual gera renda para os desenvolvedores. As informações são usadas para direcionar anúncios mais especializados para o usuário, como planos de saúde, inclusive em ambientes externos ao aplicativo, como redes sociais.
Um exemplo disso é o caso do Flo Health. Em 2019, o jornal “Wall Street Journal” revelou que o app compartilhava dados dos usuários com empresas de marketing e análise para sites como Facebook e Google, mesmo com a política de privacidade indicando o contrário.
O desenvolvedor do Flo Health foi processado e fechou um acordo para mudar suas práticas e obter consentimento dos usuários antes de compartilhar suas informações.
Compartilhamento de dados
Muitos apps de ciclo menstrual, como o My Calendar, registram atividades de “trackers” – softwares que obtêm informações sobre o consumidor e como ele utiliza o serviço ou o smartphone. Essas informações são encaminhadas para empresas de dados (data brokers).
O problema é que não há certeza se essas empresas usam os dados com fins publicitários ou não. Além disso, os desenvolvedores dos aplicativos muitas vezes são desconhecidos, o que gera insegurança sobre como as informações são usadas.
Por que isso é um problema para as mulheres?
Os dados coletados têm potencial para propagandas direcionadas, adentrando “aspectos muito íntimos da pessoa”, como o humor do usuário. Por exemplo, se uma mulher está grávida, ela pode receber propaganda de produtos para bebês, mesmo que não deseje a gravidez.
Além disso, há riscos de discriminação. Uma empresa pode decidir não contratar uma mulher grávida ou um seguro de saúde pode oferecer um plano mais caro.
Um estudo da Kaspersky de 2020 identificou que os aplicativos Maya e MIA compartilhavam informações pessoais das usuárias com o Facebook, sem informar com quem especificamente.
Você consentiu e agora?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) proíbe o uso de dados de saúde para propaganda. O usuário tem o direito de pedir o apagamento de suas informações e contestar os termos de uso, caso tenham cláusulas abusivas.
Muitos apps de ciclo menstrual são estrangeiros e não têm suas políticas traduzidas ao português, o que fere o Código de Defesa do Consumidor. No entanto, é mais difícil contestar na Justiça a irregularidade dos termos de uso por parte de empresas estrangeiras.
E se vazar?
Além da comercialização de dados, existe o risco de vazamento. Em fevereiro de 2023, o aplicativo Glow teve cerca de 25 milhões de perfis expostos, com dados como nomes, idade, imagens, localização e identificadores de usuário.
Caso Flo Health e acordo com FTC
O aplicativo de ciclo menstrual Flo Health foi alvo de um processo pelo Federal Trade Commission (FTC) nos Estados Unidos, órgão equivalente ao Procon no Brasil.
A empresa foi acusada de compartilhar dados de usuárias com empresas de marketing e análise, como Facebook e Google, mesmo com a política de privacidade indicando o contrário.
O Flo Health acabou fechando um acordo com o FTC para mudar suas práticas e obter consentimento dos usuários antes de compartilhar suas informações.
Dados de saúde precisam de mais segurança
Aplicativos de ciclo menstrual são classificados na categoria de saúde pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira.
Isso significa que os desenvolvedores desses aplicativos precisam garantir um grau de proteção maior aos dados das usuárias, pedir consentimentos específicos e deixar clara a finalidade da coleta.
Compartilhamento de dados
Muitos aplicativos de ciclo menstrual utilizam “trackers” para coletar informações sobre o uso do serviço e do smartphone, que podem ser compartilhadas com empresas de dados (data brokers).
O problema é que nem sempre é possível saber como essas empresas estão utilizando os dados coletados, o que gera insegurança para as usuárias.
Por que isso é um problema para as mulheres?
Os dados coletados por aplicativos de ciclo menstrual podem ser usados para direcionar propagandas personalizadas, que podem ser invasivas e até mesmo prejudiciais.
Por exemplo, uma mulher que está grávida pode receber propagandas de produtos para bebês, mesmo que tenha perdido o bebê ou não esteja feliz com a gravidez.
Além disso, esses dados podem ser usados para discriminação, como na contratação de funcionários ou na oferta de planos de saúde.
Você consentiu e agora?
A LGPD proíbe o uso de dados de saúde para fins comerciais, exceto em casos específicos, como a prestação de serviços de saúde.
Usuárias têm o direito de pedir o apagamento de suas informações e contestar termos de uso abusivos.
E se vazar?
Além da comercialização de dados, existe o risco de vazamento de informações pessoais em caso de ciberataques.
Em fevereiro de 2023, o aplicativo Glow teve cerca de 25 milhões de perfis expostos, com dados como nomes, idade, localização e imagens.
O que olhar na hora de aceitar os termos
Priorize aplicativos que mantêm os dados no próprio telefone, permitem uso anônimo, solicitam apenas informações necessárias e possuem termos de uso claros e em português.
LGPD e a proteção de dados de saúde
Aplicativos de ciclo menstrual, classificados como de saúde pela LGPD, exigem um grau de proteção maior dos dados dos usuários.
Desenvolvedores devem pedir consentimentos específicos e deixar clara a finalidade da coleta de informações.
A LGPD proíbe o uso compartilhado de dados sensíveis de saúde para fins econômicos, exceto em casos de prestação de serviços de saúde.
Compartilhamento de dados
Muitos aplicativos de ciclo menstrual registram atividades de “trackers” que coletam informações sobre o uso do serviço e do smartphone, encaminhando-as para empresas de dados.
A falta de transparência sobre como essas informações são usadas e a identidade dos desenvolvedores geram insegurança para as usuárias.
Por que isso é um problema para as mulheres?
Dados coletados sobre humor e ciclo menstrual podem ser usados para direcionar anúncios personalizados, adentrando aspectos íntimos da vida das mulheres.
Informações sobre gravidez, por exemplo, podem ser usadas para fins discriminatórios ou para aumentar preços de planos de saúde.
Aplicativos gratuitos tendem a monetizar dados dos usuários por meio de anúncios ou venda para empresas de dados.
Você consentiu e agora?
A LGPD garante o direito de solicitar o apagamento de dados pessoais e contestar termos de uso abusivos.
Aplicativos estrangeiros sem políticas em português violam o Código de Defesa do Consumidor.
O consentimento para uso de dados muitas vezes não é real, pois negar os termos impede o acesso ao aplicativo.
E se vazar?
Além da comercialização, existe o risco de vazamento de dados pessoais em caso de ciberataques.
Vazamentos podem expor informações sensíveis como nome, endereço, dados de saúde e números de documentos.
O que olhar na hora de aceitar os termos
Priorize aplicativos que mantêm dados no próprio telefone, permitem uso anônimo e solicitam informações relevantes ao serviço oferecido.
Aplicativos pagos tendem a coletar menos informações.
Desconfie de termos de uso confusos e em linguagem jurídica.
Compartilhamento de dados com trackers
Guilherme Goulart, advogado especializado em direito na tecnologia, verificou que em uma grande parte desses aplicativos, como o My Calendar, são registradas atividades de “trackers” — softwares em que a função é obter informações sobre o consumidor, como ele utiliza o serviço ou como o smartphone é utilizado.
“Ou seja, ele fica recolhendo informações daquele uso, daquele aplicativo e encaminhando para outras empresas, as data brokers [organizações que coletam e processam dados pessoais]”, explica.
Contudo, o advogado esclarece que não dá para ter certeza se as empresas que processam esses dados estão usando eles com fins de publicidade ou não.
Outro problema identificado nas análises de Goulart é que os desenvolvedores dos aplicativos de controle de ciclo menstrual são desconhecidos, o que gera uma insegurança sobre como essas informações são usadas.
“Eu acho que isso traz um risco bastante grande para as mulheres que usam esses aplicativos”, afirma.
Por que isso é um problema para as mulheres?
Goulart explica que os dados coletados têm muito potencial para propagandas, já que, ao informar o humor do usuário, por exemplo, é possível gerar anúncios mais especializados, adentrando “aspectos muito íntimos da pessoa”, diz.
Por exemplo, caso uma mulher esteja grávida, ela irá precisar comprar muitos produtos específicos para se preparar para a chegada do bebê. Se essa informação é vendida, ela pode receber propaganda direcionada, completa Assolini.
Essas propagandas podem ser recebidas de forma negativa, se, por exemplo, a mulher perder o bebê ou não estiver feliz com a gravidez.
“E há outros usos e abusos aí possíveis. Imagina que, sabendo se uma mulher está grávida ou não, uma empresa pode resolver não a contratar. Ou então, um seguro de saúde pode oferecer um plano mais caro, justamente por saber que ela está grávida, que ela vai usar mais a rede credenciada. Então há vários usos possíveis aí”, exemplifica.
Riscos para as mulheres
Aplicativos de ciclo menstrual podem coletar uma grande quantidade de dados pessoais, incluindo informações sobre a saúde, humor e vida sexual da usuária. Esses dados podem ser usados para direcionar anúncios, mas também podem ser vendidos para terceiros ou vazados em caso de ciberataques.
Isso representa um risco para as mulheres, pois essas informações podem ser usadas para discriminá-las, assediá-las ou até mesmo prejudicá-las financeiramente. Por exemplo, uma mulher grávida pode receber anúncios indesejados ou ter seu plano de saúde aumentado.
Exemplos de riscos:
- Discriminação: Empresas podem usar informações sobre o ciclo menstrual para tomar decisões sobre contratação ou promoção.
- Assédio: Informações pessoais podem ser usadas para assediar ou perseguir mulheres.
- Prejuízo financeiro: Dados de saúde podem ser usados para aumentar o preço de planos de saúde ou outros serviços.
É importante estar ciente dos riscos envolvidos ao usar aplicativos de ciclo menstrual e tomar medidas para proteger seus dados.
Estudo da Kaspersky sobre compartilhamento de dados
Um estudo da Kaspersky de 2020 identificou que os aplicativos Maya e MIA compartilhavam informações pessoais das usuárias com o Facebook.
Neste caso, eles explicavam nos termos de uso que os dados poderiam ser compartilhados com terceiros, mas não informavam com quem, especificamente. Segundo o especialista, isso é bem comum.
“Você nunca vai ver uma plataforma falando: ‘Olha, eu estou fechando um acordo aqui com a empresa tal e nós vamos repassar os dados de vocês, tudo bem?’. Isso não ocorre”, afirma Assolini.
“Geralmente, isso fica descrito nos termos de uso de forma genérica e depois a empresa vai procurar vender esses dados para empresas que nós chamamos de data brokers.”
Esse tipo de uso acontece, principalmente, com os aplicativos gratuitos, já que precisam achar uma forma de se manter sem as mensalidades dos usuários. Além de vender os dados, eles podem ser monetizados colocando anúncios neles mesmos.
Consentimento e direitos do usuário
Muitos aplicativos de ciclo menstrual solicitam uma ampla gama de dados pessoais, muitas vezes excedendo o necessário para a funcionalidade principal do aplicativo. Isso levanta preocupações sobre privacidade e como essas informações são usadas.
Embora os termos de serviço e as políticas de privacidade geralmente exijam o consentimento do usuário para a coleta e o compartilhamento de dados, a natureza extensa desses acordos e a falta de alternativas viáveis podem criar um cenário em que o consentimento real seja questionável.
Proteções legais e direitos do usuário
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil e regulamentos semelhantes em outras jurisdições fornecem aos usuários certos direitos em relação aos seus dados pessoais, incluindo dados de saúde, que são considerados uma categoria sensível que requer proteção adicional.
Os usuários têm o direito de saber quais dados estão sendo coletados, como estão sendo usados e com quem estão sendo compartilhados. Eles também podem ter o direito de solicitar a correção, exclusão ou restrição do processamento de seus dados.
Problemas com consentimento e transparência
Apesar das proteções legais, existem várias preocupações em relação ao consentimento e transparência na coleta e uso de dados por aplicativos de ciclo menstrual.
Os termos de serviço e as políticas de privacidade geralmente são longos, complexos e escritos em linguagem jurídica, dificultando a compreensão total dos usuários sobre como seus dados serão usados.
Além disso, os aplicativos podem envolver-se em práticas de compartilhamento de dados com terceiros, como anunciantes e data brokers, que podem não ser totalmente transparentes para os usuários.
O que os usuários podem fazer
Os usuários de aplicativos de ciclo menstrual podem tomar medidas para proteger sua privacidade e exercer seus direitos sobre seus dados.
É crucial revisar cuidadosamente os termos de serviço e as políticas de privacidade antes de usar um aplicativo. Os usuários devem estar cientes dos dados que estão sendo coletados, como serão usados e com quem serão compartilhados.
Os usuários também devem considerar o uso de aplicativos que minimizam a coleta de dados, fornecem opções para anonimato e são transparentes sobre suas práticas de compartilhamento de dados.
Se os usuários tiverem alguma dúvida ou preocupação sobre suas práticas de privacidade, eles devem entrar em contato com o desenvolvedor do aplicativo. Eles também podem registrar reclamações junto às autoridades de proteção de dados se acreditarem que seus direitos foram violados.
Risco de vazamento de dados
Aplicativos de ciclo menstrual coletam uma variedade de dados, incluindo datas de início e fim do ciclo, humor, atividade sexual e até mesmo localização. Embora essas informações sejam usadas para fornecer previsões e insights personalizados, elas também apresentam riscos potenciais de privacidade.
Um dos principais riscos é o vazamento de dados. Se o aplicativo ou seus servidores forem hackeados, informações pessoais confidenciais podem cair nas mãos erradas. Isso pode levar a roubo de identidade, assédio ou outras consequências prejudiciais.
Outro risco é o compartilhamento de dados com terceiros. Alguns aplicativos podem vender ou compartilhar dados do usuário com anunciantes, data brokers ou outras empresas. Isso pode ser feito sem o conhecimento ou consentimento explícito do usuário, levantando preocupações sobre como essas informações serão usadas.
Dados de saúde precisam de mais segurança
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira, os dados de saúde são considerados sensíveis e exigem um grau mais alto de proteção. Os desenvolvedores de aplicativos devem obter consentimento específico dos usuários e ser transparentes sobre como os dados são coletados, usados e compartilhados.
No entanto, muitos aplicativos de ciclo menstrual não cumprem totalmente esses requisitos. Eles podem usar termos de serviço vagos ou enganosos, dificultando para os usuários entender como seus dados estão sendo tratados.
Compartilhamento de dados
Alguns aplicativos de ciclo menstrual incorporam rastreadores que coletam informações sobre o comportamento do usuário e as usam para publicidade direcionada. Isso significa que os dados pessoais podem ser usados para criar perfis detalhados que são vendidos para anunciantes, permitindo que eles enviem anúncios personalizados.
Embora a publicidade direcionada possa parecer inofensiva, ela também pode ter implicações negativas. Por exemplo, se uma mulher estiver grávida, ela pode receber anúncios direcionados a produtos ou serviços relacionados à gravidez, mesmo que não tenha compartilhado essas informações explicitamente.
Você consentiu e agora?
Mesmo que você tenha concordado com os termos de serviço de um aplicativo, você ainda tem direitos sobre seus dados. A LGPD concede aos usuários o direito de acessar, retificar e excluir seus dados pessoais. Você também pode revogar o consentimento para o compartilhamento de dados a qualquer momento.
Se você estiver preocupado com a privacidade de seus dados, entre em contato com o desenvolvedor do aplicativo e pergunte sobre suas práticas de privacidade de dados. Você também pode registrar uma reclamação junto às autoridades de proteção de dados se acreditar que seus direitos foram violados.
E se vazar?
Em caso de vazamento de dados, é importante tomar medidas imediatas para proteger suas informações pessoais. Isso pode incluir a alteração de senhas, o monitoramento de suas contas financeiras e o relato do incidente às autoridades competentes.
Você também deve entrar em contato com o desenvolvedor do aplicativo para obter mais informações sobre a violação e as etapas que eles estão tomando para mitigar os danos.
Recomendações para uso seguro de apps de ciclo menstrual
Aplicativos de controle do ciclo menstrual podem ser úteis, mas é importante usá-los com segurança. Priorize apps que mantêm os dados no seu telefone e permitem uso anônimo.
Verifique se os dados solicitados são realmente necessários para o serviço oferecido. Se um app pede informações demais, como humor ou localização, pode ser melhor evitar.
Aplicativos pagos tendem a coletar menos informações, pois não dependem da venda de dados para se manter. Se os termos de uso forem confusos, isso também é um sinal de alerta.
Proteja seus dados
Leia atentamente os termos de uso e a política de privacidade antes de aceitar. Verifique se o aplicativo explica claramente como seus dados serão usados e se serão compartilhados com terceiros.
Lembre-se de que você tem o direito de solicitar a exclusão dos seus dados a qualquer momento. Se você não se sentir confortável com as práticas de privacidade de um aplicativo, procure uma alternativa mais segura.
Fique atenta aos sinais de alerta
Desconfie de aplicativos que solicitam acesso a informações que não são relevantes para o controle do ciclo menstrual, como sua localização ou lista de contatos.
Pesquise sobre o desenvolvedor do aplicativo e verifique se ele tem uma boa reputação em relação à privacidade dos dados.
Se você suspeitar que seus dados foram vazados, entre em contato com o desenvolvedor do aplicativo e tome medidas para proteger sua privacidade, como alterar suas senhas.